quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Oquidão

No branco, no vazio
flue o vento imaginário.
Dele nascem formas,
desenhos e canções.
É no vazio que a canção cria o tom,
no oco do espaço o som tintilante da alma
dança com as cores ultra celestiais dos sonhos.
A canção toma forma,
posso até abraçá-la...
Sua respiração ofegante
expira barro...
amasso...
vira homem,
vira mulher...
Art Nouveau na estante do meu quarto.
Você olha,
pensa que não entende,
diz que é bonito
e sai com cócegas na barriga.
... Viro a página,
outra folha em branco.

Lara Cosmo
03/02/2010
17h36

2 comentários:

Yara Souza disse...

Oi :-)
Saudade de você também... Muito bom ler o comentário teu lá no meu blog.
Eu tenho um msn novo, me adiciona pra gente manter contato.
yara.nin@hotmail.com

Beijos

Roberta Alves disse...

Olá, Larissa, tudo bem?

Vim lhe retribuir a visita e agradecer pelo belo comentário deixado em meu blog.

Desejo-lhe sucesso!

Forte abraço,

Roberta Alves
www.sejamagro.blogspot.com